sábado, 13 de setembro de 2008

25 de Agosto de 2008, 2ª feira, REGRESSO A PORTUGAL...

Lá estavam no aeroporto do Maputo a despedir-se nós as Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, o sempre incansável Irmão Martin (Missionário Comboniano) e até o "Pai" da Casa do Gaiato, o P. José Maria (bondoso sacerdote) se deslocou propositadamente para desejar boa viagem de regresso aos seus amigos.
A todos um obrigado especial...

Depois destes dias passados em terras de Moçambique, ninguém fica igual ao que foi...

Quem vai a Moçambique de "férias" como eu e o meu companheiro de jornada Sr. João Ferreira, Presidente da APARF fomos, não regressa como foi...

Depois de ver com os próprios olhos (não pelo que dizem), aquela terra linda, dotada de uma natureza deslumbrante, um Povo Afectivo e Acolhedor, homens, mulheres e crianças tão lindas, com uns "olhitos" que sofrem... a doença, a fome, a falta de condições de vida dignas...

Depois de se ver com os olhos o trabalho incansável e extenuante de outros homens e mulheres de estatura superior - os Missionários, Missionárias, Voluntários....


Vi obra realizada pela APARF por todo o lado onde estive e foram cerca de 2500 kms percorridos...

A APARF tem obra feita contra a lepra e todas as lepras, conforme propunha Raoul Follereau o apóstolo dos leprosos do século XX.


Depois de todas as "imagens" vistas com os "olhos do coração", só resta dizer:

Koxukuru (obrigado) Senhor pela experiência que me deixaste viver...
Naquela terra tão bela, com um Povo tão bom e naqueles Teus Servos Missionários, Missionárias e voluntários encontrei-Te.

Mas sobretudo entendi a loucura da Cruz naqueles irmãos que sofrem...

Ensina-me Senhor a amar e a despojar-me...

Porque como disse o teu servo Raoul Follereau: "Ninguém é feliz sozinho", faz de mim Senhor, um instrumento da felicidade dos outros.

1 comentário:

...MCM... disse...

Boa tarde.
Vi, com muito entusiasmo, alguns dos seus arquivos relativamente à sua experiência na casa do Gaiato em Moçambique. Gostaria de lhe perguntar se porventura não tem um contacto do Padre José Maria ou de outra pessoa para eu poder abordar a instituição relativamente à hipótese de eu fazer Voluntariado.
Com os melhores cumprimentos,
Micael.